terça-feira, 18 de março de 2014

Odeio a solidão


Odeio a solidão, somos velhos amigos, mas eu a odeio. Ela vem durante a noite com seu canto lúgubre e desperta meus demônios.

Ah meus demônios. Pequenos parasitas que se ligam a meu cérebro como sanguessugas. Sugando minha vida eles sussurram em meus ouvidos
.
Suas vozes são frias, suas garras afiadas e seus dentes mastigam a vida dentro de min. Pequenos, mas vorazes, assim são meus demônios.

“É o fim” dizem, e sussurram lembranças que me atormentam. Sentado em um canto escuro eu os escuto e espero. 

Um dia irei silenciá-los, mas hoje não é esse dia.
 


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