Odeio a solidão,
somos velhos amigos, mas eu a odeio. Ela vem durante a noite com seu canto lúgubre
e desperta meus demônios.
Ah meus demônios. Pequenos
parasitas que se ligam a meu cérebro como sanguessugas. Sugando minha vida eles
sussurram em meus ouvidos
.
Suas vozes são frias,
suas garras afiadas e seus dentes mastigam a vida dentro de min. Pequenos, mas
vorazes, assim são meus demônios.
“É o fim” dizem, e sussurram
lembranças que me atormentam. Sentado em um canto escuro eu os escuto e espero.
Um dia irei silenciá-los,
mas hoje não é esse dia.
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